domingo, 12 de dezembro de 2010

Música, sensibilidade e sensações.


É impressionante o poder que a música tem de causa sensibilidade e de causar sensações. Sensações essas que podem ser boas ou ruins, mas são sensações. Alguns indivíduos usam a música para mascarar sensações e sentimentos ruins, por exemplo algum adeptos das micaretas, que usam o poder das batidas do axé music para vadiar ou badernar, alguns outros adeptos das batidas eletrônicas, neste caso, para usar drogas. Para chegar no ponto de boas sensações, quero ir mais além, naquilo que talvez verdadeiramente toque a alma, a harmonia e a melodia. É difícil definir sensações, e quais os tipos de sensações que cada uma causa, afinal, isso vai de gênero para gênero, não dá para “bater cabeça” escutando Tom Jobim. Eu sou do tipo que sente verdadeiramente o que exprime a harmonia, uma melodia simples ou mesmo as tão desritmadas e lineares execuções em solos de bateria. Não cabe aqui descrever conceitos que definam música, ou mesmo tentar entender o que pode ou não ser considerado música, porém, convenhamos que sentimento é um dos aspectos que mais a define. Eu acredito também no poder da letra, mas, considero quase que como poesia, no meio dessa letra tem melodia, inserida dentro da harmonia que passeiam sobre o ritmo que finalmente são expostos através do sentimento do músico, tudo que pode ser musicalmente entendido apenas como arranjo. Por isso acredito que a música tem o poder de causar sensações nas pessoas, justamente pelo fato de nós facilmente entendermos um arranjo como forma de manifestar nossas sensações, e de fazer com que a música (pelo menos no estado que quase todos nós conhecemos), possa refletir na nossa vida.

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